Como parte da estratégia para ofertar no SUS o implante subdérmico contraceptivo de etonogestrel, conhecido como Implanon, o Ministério da Saúde iniciou, nesta quarta-feira (22), a capacitação de profissionais que atuarão na orientação, na inserção e no acompanhamento das pacientes que optarem pelo método. A primeira oficina aconteceu em Salvador (BA). Até o final de 2025, todas as unidades da federação, incluindo o Distrito Federal, receberão formações sobre o implante, que é considerado vantajoso para prevenir a gravidez não planejada por sua longa duração e alta eficácia, podendo atuar no organismo por até três anos.
A capacitação é destinada a gestores, médicas(os) e enfermeiras(os) indicados pelos municípios. Ao todo, mais de 2 mil profissionais serão qualificados. Também participam representantes dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), universidades, secretarias estaduais e municipais de saúde e dos Conselhos Estaduais de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), a fim de fortalecer a implementação do método em todo o país.
Com carga horária de oito horas, as oficinas são presenciais e combinam teoria e prática com o uso de simuladores anatômicos. A formação aborda as indicações, contraindicações e as técnicas de inserção e retirada do Implanon. Além disso, contempla temas sobre outros métodos contraceptivos disponíveis no SUS e sobre o aconselhamento em planejamento reprodutivo. Vinte e três profissionais foram contratadas para apoiar os estados e municípios nas formações.
O Ministério da Saúde também enviou kits de simulação, com aplicadores, placebos, braços anatômicos e peles artificiais, além de materiais técnicos padronizados para orientar profissionais e gestores sobre o uso do Implanon e o cuidado integral às mulheres.
Começou neste mês a distribuição aos estados das primeiras 200 mil unidades do implante recebidas pelo Ministério da Saúde. As regiões com maiores índices de vulnerabilidade social e gravidez na adolescência terão prioridade no recebimento. Até 2026, está prevista a entrega de 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda neste ano.
O Implanon se soma aos métodos contraceptivos já disponíveis gratuitamente no SUS, como preservativos externos e internos, DIU de cobre, anticoncepcionais orais combinados e de progestagênio, pílulas de emergência, laqueadura tubária bilateral e vasectomia, entre outros.
Priscila Viana
Ministério da Saúde
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