Cerca de três anos após a briga motivada por um jogo de futebol que terminou com a morte do torcedor palmeirense Alessandro Stoeberl, de 38 anos, o acusado do crime foi condenado. O caso aconteceu em 27 de novembro de 2021, quando a vítima e um amigo flamenguista, que é o réu no caso, assistiam ao jogo da final da Copa Libertadores da América entre Palmeiras e Flamengo, em uma bar de Mafra, cidade do Planalto Norte catarinense. A morte ocorreu depois de uma discussão entre os amigos.
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O torcedor flamenguista foi acusado de ter matado Alessandro Stoeberl depois da briga. Após quase três anos do ocorrido, o réu foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por homicídio com três qualificadoras: motivo fútil, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
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Depois das argumentações da acusação e defesa, o júri popular decidiu condenar o torcedor flamenguista pela morte do amigo. Segundo o Ministério Público, o homem está foragido e não terá o direito de recorrer em liberdade.
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ToggleRelembre o caso
Conforme a denúncia do MP, o crime ocorreu em 27 de novembro de 2021, no bairro Jardim América. O acusado e a vítima assistiam ao jogo da final da Copa Libertadores da América em um bar quando o Palmeiras venceu o Flamengo.
Após uma discussão motivada por provocações relacionadas à partida, o réu, que é torcedor do Flamengo, decidiu atacar a vítima, torcedora do Palmeiras. A vítima teria feito brincadeiras sobre o resultado do jogo que desagradaram o flamenguista.
Ainda conforme investigação e denúncia do caso, depois de saírem do bar, o réu seguiu a vítima até um local próximo de sua casa e, se aproveitando da confiança de amizade entre os dois, a esfaqueou. A vítima tentou fugir, mas foi alcançada e golpeada novamente.
Foram 14 ferimentos graves que a levaram à morte. Após cometer o delito, o acusado fugiu do local com seu carro. A denúncia do MP destaca, ainda, a futilidade do motivo do crime e a crueldade dos meios empregados. O júri popular acatou as qualificadoras e o homem foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo crime.
Veja quem são os criminosos mais procurados de Santa Catarina

Dario de Souza, matou uma mulher em Vidal Ramos, no Alto Vale, com um tiro na cabeça. Foi em 1995 e ele deixou uma arma ao lado para simular suicídio (Foto: Divulgação, Polícia Civil)

Manoel Messias de Jesus Santos possui dois mandados de prisão por conta de dois assassinatos na região de Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)

Antonio Francisco Conrado Neto foi outro que fugiu da prisão, mas da Colônia Agrícola de Palhoça, em dezembro de 2019 (Foto: Divulgação, Polícia Civil)

Daniel Mariano roubou, matou e integrou facção criminosa em Joinville (Foto: Divulgação, Polícia Civil)

Os crimes de Gustavo Amarilla (roubo, furto e homicídio qualificados) foram cometidos na região de Lages (Foto: Divulgação, Polícia Civil)

Silvana Seidler foi condenada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver da própria filha (Foto: Divulgação, Polícia Civil)

Gabriel Maurilio Ilha é condenado há quase 83 anos de prisão por homicídios relacionados a disputas entre facções (Foto: Divulgação, Polícia Civil)

Marcos Alves da Veiga também é conhecido como Kidon, Quinho, Marquinho, Kikito e Cadeirante e procurado por “diversos homicídios”, segundo a polícia (Foto: Divulgação, Polícia Civil)
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