Olhar Digital > Pro > Anthropic usará chips de IA do Google para treinar Claude
A parceria com o Google estabelece que a Anthropic terá acesso a mais de um gigawatt de capacidade de computação
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As grandes empresas de tecnologia continuam na busca por novas formas de aumentar sua capacidade de computação. Este movimento faz parte da chamada corrida pela inteligência artificial, que tem movimentado enormes quantias de dinheiro.
O caso mais recente é da Anthropic. A startup norte-americana anunciou nesta semana um acordo com o Google para para usar até um milhão de chips para treinar as próximas gerações de seu modelo de IA Claude.

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ToggleAnthropic ampliará oferta de produtos de IA para uso corporativo
A parceria estabelece que a Anthropic terá acesso a mais de um gigawatt de capacidade de computação, a partir do ano que vem. Além disso, o Google fornecerá serviços adicionais de computação em nuvem para a startup.
O objetivo é aperfeiçoar a tecnologia do Claude através do uso das unidades internas de processamento tensor, ou TPUs, que eram tradicionalmente reservadas para uso interno da big tech. A startup informou que a escolha se deu pelo custo-benefício e desempenho das tecnologias.

O movimento faz parte do objetivo da Anthropic de mais do que dobrar, e potencialmente quase triplicar, a sua receita no próximo ano. Para isso, ela espera ampliar a oferta de produtos de IA para uso corporativo, o que demanda uma maior capacidade computacional.

Aumento da demanda por chips de IA
- O acordo entre a Anthropic e o Google é o mais recente sinal da demanda insaciável por chips na indústria de IA.
- Diversas empresas estão correndo para desenvolver tecnologias que possam igualar ou superar a inteligência humana.
- A OpenAI, criadora do ChatGPT, assinou recentemente várias parcerias para garantir cerca de 26 gigawatts de capacidade de computação, o suficiente para abastecer cerca de 20 milhões de residências nos EUA.
- As informações são da Reuters.

Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.
Fonte Original | Notícias – Olhar Digital



